
Uma forte explosão aconteceu na superfície do Sol no último dia de 2023. O Observatório de Dinâmica Solar da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), registrou uma imagem do evento (veja acima). A captura, segundo a Nasa, mostra um subconjunto de luz ultravioleta extrema que destaca o material em chamas, colorido em amarelo e laranja.
O fenômeno se encaixa na classe X — considerada a mais forte e rara. A última vez que uma explosão desta categoria atingiu o Sol foi em 2017.
Conforme o astrônomo Adriano Leonês, pós-graduando da Universidade de Brasília (UnB), explosões do tipo são mais comuns no intervalo de 11 anos.
— Por quê? O Sol tem períodos de máxima e de mínima atividade solar. E sabe-se que o período deste ano, de 2024, e do próximo, que é 2025, é um período em que a atividade solar está na máxima — explicou.
Apesar do efeito visual bonito, de acordo com a Nasa, explosões e erupções solares podem afetar comunicações de rádio, redes de energia elétrica, sinais de navegação e representar riscos para as naves espaciais e os astronautas.
Pela grande quantidade de radiação emitida, havia previsão de que a explosão pudesse ser vista em pontos do planeta Terra nesta terça-feira (2), por meio da formação de auroras boreais.