
Elon Musk, o novo proprietário do Twitter, anunciou nesta terça-feira (1º) que em breve a rede social terá uma assinatura mensal com valor de US$ 8, o que equivale aproximadamente a R$ 40, para usuários que desejarem certificar a autenticidade de sua conta e receber menos anúncios publicitários. O preço de assinatura será ajustado de acordo com cada país.
A rede social oferece funções pagas desde o ano passado, mas Musk quer um novo plano para diversificar as fontes de renda da plataforma. A revista The Verge divulgou na véspera que documentos internos da empresa apontavam que o novo dono desejava cobrar pela verificação de contas, mas citou um valor mais alto.
"O atual sistema de senhores e camponeses, com os que têm a marca azul e os que não, é uma merda. Poder para o povo! Azul por $8/mês", tuitou o chefe da Tesla e SpaceX, que finalizou a compra do Twitter na última quinta-feira (27).
Além de oferecer privilégios de verificação, o novo programa assumiria as funções existentes do Twitter Blue - atualmente disponível por US$ 5 por mês, cerca de R$ 25 - que permite, por exemplo, que os usuários editem seus tuítes.
Atualmente, apenas determinados perfis podem solicitar a marca de autenticidade azul, como governos, empresas, veículos de comunicação, personalidades políticas, culturais ou do esporte, entre outros. E podem perder sua credencial se não respeitarem as regras da plataforma. Na sexta-feira, Musk pediu aos engenheiros da empresa que trabalhassem na revisão do sistema.
Os assinantes terão também outros benefícios: seus tuítes aparecerão em prioridade, vão poder publicar vídeos e áudios mais longos e estarão expostos a "metade da publicidade".
"Também trará receita para o Twitter, para recompensar os criadores de conteúdo", concluiu.
Musk, o homem mais rico do mundo, defende repetidamente que a plataforma lhe interessa porque este "lugar público" é essencial para a democracia e para "ajudar a humanidade".