Convenhamos: todos temos uma relação ambivalente com nossa cidade natal. Por um lado, trata-se do lugar associado a lembranças de infância e família. Por outro, em algum momento ela ficou pequena demais para você. Minha geração foi provavelmente a primeira em que a classe média teve a chance de viajar na juventude, conhecer diferentes culturas, amadurecer longe de tudo o que era familiar. E, em certo momento, decidir voltar – ou não. Pois é complicado voltar para algo que encolheu.
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