Foi com muito barulho que a Apple anunciou a sua nova aposta: o relógio inteligente Apple Watch. Cheio de aplicativos, o wearable (palavra em inglês que significa algo como "tecnologia para vestir") vai muito além das horas: mede batimentos cardíacos, atende ligações de celular, realiza pagamentos e toca música. Tudo em uma tela que não chega a 5 centímetros. O produto ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas já tem preço na gringa: US$ 349 para começar. Mas há versões banhadas a ouro que custam mais de US$ 10 mil. Fica a pergunta: vale a pena gastar essa grana por um relógio?
- Eu acho que tem tudo para ser o iPhone dos smartwatches - avalia o professor especialista em tecnologia Eduardo Pellanda, da PUCRS, referindo-se ao sucesso do smartphone, que virou o modelo a ser seguido pelas outras marcas quando se trata de celular.
Apple Watch mede batimentos cardíacos e realiza pagamentos
Como escolher o melhor smartphone para comprar?
O Apple Watch é melhor do que seus concorrentes?
Para isso, a Apple aposta em dois fatores específicos: a saúde e a moda. Com uma série de aplicações que medem sinais vitais, passos dados e atividade física em determinado período de tempo, o aparato ajuda quem é aficionado por exercícios. Por outro lado, ao divulgar modelos banhados a ouro, a empresa de Tim Cook aposta também no mundo fashion.
- A Apple Store vai mudar, vai ter cofre, mostrador especial. Essa é a tendência de todos os wearables. Eles inclusive contrataram a CEO da Burberry (marca de moda), o que indica que mudou o perfil do consumidor. Agora, a Apple entrou de vez no mundo da moda. E o grande produto para essa entrada é o relógio - diz Pellanda.