O homem assassinado a tiros na sexta-feira (5), em Santos, litoral de São Paulo, assumia a nacionalidade de um esloveno, mas era um sérvio suspeito de ser "matador de aluguel" procurado internacionalmente, afirma a Polícia Civil. Dejan Kovac, como foi inicialmente identificado, se chama Darko Geisler. O crime aconteceu na frente da esposa e do filho do homem, na Rua São José, no bairro Embaré.
Ele foi socorrido consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após o ataque, mas morreu a caminho da Santa Casa de Santos devido a uma parada cardiorrespiratória.
Conforme informações do portal g1, ele trabalhava como marceneiro no Brasil e aparentava ter uma vida tranquila, relataram vizinhos, vivendo com esposa e filho por quatro anos. No entanto, investigações revelaram que seu nome estava na "difusão vermelha" da Interpol como suspeito de ser um "matador de aluguel".
O passaporte esloveno inicialmente utilizado para identificá-lo foi confirmado como perdido e cancelado pelo consulado esloveno. A Polícia Civil concluiu que a vítima não era Dejan Kovac, mas Darko Geisler, após contatos com autoridades sérvias e a Interpol.
Darko Geisler tinha ordem de prisão internacional. Após sua execução, seu nome e foto foram removidos da lista. Agora, a Polícia Civil investiga a vida de Darko Geisler no Brasil antes do incidente.
O assassinato ocorreu em frente à esposa e filho pequeno. A polícia está conduzindo a investigação para esclarecer as circunstâncias do crime.