A Polícia Civil divulgou neste sábado (11) a prisão de um foragido que foi realizada sexta-feira (10) em Santa Catarina. O suspeito estava sendo procurado por vários crimes envolvendo questões de gênero contra uma ex-companheria dele.
De acordo com a Delegacia de Polícia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas, ele residia no município e tentou matar a vítima em um incêndio criminoso ocorrido no local onde ela residia. Além disso, é investigado por estupro, ameaça e lesão corporal contra ela.
O caso é investigado pela delegada Priscila Salgado, titular da Deam do município. O nome do preso e informações que possam identificar a vítima não estão sendo divulgados. Ele foi detido no município de Araranguá, no litoral sul catarinense, em uma ação que contou com o apoio das polícias civil e militar do Estado vizinho. Na ocasião, outro suspeito que portava uma arma também foi preso.
A delegada Priscila diz que, depois dos crimes em Canoas, que ocorreram no ano passado, o suspeito foi para Santa Catarina atuar junto com a irmã em um ponto de tráfico de drogas. Segundo a polícia, o homem é traficante. Ele estava escondido desde o ano passado no Estado vizinho após ser considerado foragido da Justiça.
O suspeito e a vítima de Canoas têm dois filhos, já adultos, conforme a polícia. Eles não mantinham relações com o pai, por considerá-lo violento. O homem já está no Rio Grande do Sul, onde foi encaminhado para o sistema prisional.
De acordo com a delegada Priscila, o investigado tem extensa ficha criminal por estupros, lesões corporais e ameaças. Ele é apontado ainda por crimes contra outra ex-companheira, de Nova Santa Rita. Fatos que ocorreram em 2018, antes do caso de Canoas, portanto. Na ocasião, a vítima também sofreu lesões corporais e estupro.
Para comunicar casos de violência contra a mulher, ligue para o telefone 180 do governo federal ou contate o Disque-Denúncia, pelo 181. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul também tem um WhatsApp para atendimento. O número é (51) 98444-0606. Além disso, há os Centros de Referência da Mulher, delegacias especializadas, Defensoria Pública e Promotoria de Justiça, inclusive online, pelo site do Ministério Público.