O conselheiro tutelar que deveria ter verificado a situação da família de Mirella Dias Franco, morta aos três anos, em Alvorada, conversou com GZH e afirmou não se sentir culpado pelo o que ocorreu. Leandro da Silva Brandão, investigado e afastado das funções por supostamente ter forjado um documento de atendimento, nega a falsidade. O conselheiro cobra o fato de outras pessoas nunca terem denunciado que viam Mirella machucada, inclusive, hospitais que a atenderam. O Hospital Cristo Redentor recebeu a menina em 6 de janeiro com fratura no punho esquerdo, levada pelo avô. A assistente social, ao constatar que em setembro Mirella havia passado por outro hospital do grupo com lesões de pele, decidiu alertar o Conselho Tutelar, o que foi feito por telefone no mesmo dia. Em 10 de janeiro, um ofício foi enviado ao órgão formalizando o pedido de averiguação sobre a família da criança. O conselheiro tutelar afirmou que mesmo provando sua inocência, vai renunciar ao mandato. A investigação da morte da menina deve ser concluída esta semana. Leia a entrevista:
Entrevista
Notícia
"Eu não sou o assassino da Mirella", diz conselheiro tutelar de Alvorada
Leandro da Silva Brandão, 36 anos, foi até a casa onde a menina vivia com a mãe e o padrasto, que estão presos pelo crime, mas não encontrou ninguém e não retornou novamente