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A defesa de Adriana Alves Dutra, a fiscal do Carrefour que aparece nas imagens impedindo outras pessoas de se aproximarem de João Alberto Freitas enquanto ele era espancado, pediu à Justiça a revogação da prisão temporária dela. Ela foi detida no final da tarde de terça-feira (24), após se apresentar no Palácio da Polícia.
A advogada Karla Sampaio sustentou no pedido que sua cliente sempre esteve à disposição da polícia, prestou depoimento, entregou seu celular voluntariamente e manteve seus dados atualizados. Além disso, afirmou que Adriana é diabética e possui pedras nos rins, incluindo laudos médicos. Para Karla, é inegável que a condição de saúde de sua cliente o coloca em risco.
"Dessa maneira, inegável que a condição de saúde de Adriana, absolutamente delicada, a coloca em elevado risco de morte, quando encravada no contexto de plausível contágio do coronavírus. Relembremo-nos que os índices de contágio se agravam diariamente em todo o mundo, não sendo menores em espaços como uma penitenciária", declarou a defesa no documento ao Judiciário.
A defesa ainda disse, em sua versão, que Adriana "não realizou nenhuma gravação de vídeo no momento dos fatos, vez que portava um rádio comunicador — e não um celular". Também informou que anexou uma ata em que atesta ter chamado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para atender João Alberto.
O pedido foi protocolado ainda na noite de quarta na 2ª Vara do Júri do Foro Central da Comarca de Porto Alegre. Ainda não houve resposta.
Esse é o único pedido de relaxamento de prisão até agora com relação aos envolvidos no caso. Também estão presos o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e o segurança Magno Vaz Borges.