Aos 40 anos, mãe de duas jovens, uma moradora da zona sul de Porto Alegre não consegue abraçar as filhas. A aproximação de qualquer pessoa faz seu corpo se retrair. A voz e as mãos tremem frequentemente. Acostumada a sair de casa por anos para sustentar a família, passou as últimas semanas reclusa. Não consegue dormir sem remédios. São reflexos do trauma de ter sido atacada por um estuprador. O crime aconteceu no Parque Marinha, no bairro Praia de Belas, quando ela seguia para o trabalho.
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