A divisão imposta pelos grupos criminosos para a exploração do tráfico de drogas na Restinga, bairro no extremo sul de Porto Alegre, pode ser comparada a uma colcha de retalhos. Quando os ânimos entre essas quadrilhas se acalmam — por questões internas ou pela repressão policial — o cenário nas ruas se modifica. Em contrapartida, quando esses criminosos entram em conflito, a tensão se espalha. É o que tem acontecido nos últimos dois meses. Desde o início de novembro, 13 pessoas foram assassinadas no bairro.
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