Vítimas de uma barbárie, duas crianças encontradas esquartejadas em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos, não puderam nem mesmo ser sepultadas. Dois anos depois, a garota de unhas pintadas de rosa e o menino de no máximo nove anos sequer tiveram os nomes descobertos. Nestes 24 meses, ninguém reclamou por eles. Os restos mortais encontrados em setembro de 2017 em uma estrada de chão batido, no bairro Lomba Grande, são mantidos pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) em Porto Alegre, à espera de que o caso seja desvendado.
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