A Polícia Civil recuperou, nesta segunda-feira (2), 14 espadas que foram furtadas de um templo maçônico em Porto Alegre, no último domingo (1º). A ação foi realizada pela 1ª Delegacia de Polícia (DP). Os itens estavam com um morador de rua, embaixo do Viaduto Otávio Rocha, no centro da Capital. O homem não foi preso, pois não houve flagrante, mas a polícia já representou pedido de prisão preventiva contra o suspeito, que deve responder por furto qualificado.
A polícia chegou até os objetos por meio de contatos e diligências na região próxima ao local do crime.
Segundo o delegado Paulo César Jardim, titular da 1ª DP, 18 espadas e um castiçal de bronze foram furtados do templo, localizado na Rua Washington Luiz, na madrugada de domingo. Imagens de câmeras de segurança flagraram a ação do criminoso. Os demais itens ainda não foram localizados pela polícia. O suspeito, o representante do estabelecimento furtado e outras testemunhas já foram ouvidas pela polícia.
— O criminoso pulou pelo muro lateral, entrou na secretaria do templo e teve acesso às espadas. O castiçal era uma peça fixa. Ele teve de quebrar parte do material para conseguir levar — disse o titular da 1ª DP.
O delegado informou que aguarda a determinação do Judiciário para efetuar a prisão preventiva do suspeito, que está em liberdade. Segundo Jardim, o homem, de 32 anos, já teve três passagens pelo sistema prisional e tem antecedentes por crimes como furto, roubo e tráfico de drogas.
— No momento em que recuperamos as espadas, ele não dizia nada com nada. Parecia estar sob efeito de entorpecentes — afirmou Jardim.
O delegado não descarta a participação de outro suspeito no crime, que pode ter ajudado no deslocamento dos itens furtados. No entendimento de Jardim, os suspeitos acreditavam que os objetos eram fabricados com materiais mais valiosos, como ouro e prata. No entanto, os objetos foram confeccionados com materiais mais comuns, como cobre.
Agora, a polícia segue investigando o caso para tentar localizar as outras quatro espadas e o castiçal e encaminhar o suspeito para o sistema prisional.