Apesar de ainda estar no início, a investigação sobre o assassinato do mecânico Juliano Medeiros, 40 anos, aponta que o caso é mais uma execução promovida por traficantes de drogas em Porto Alegre. Ele foi morto no final da madrugada de quarta-feira (19), executado a tiros na frente da filha de 12 anos, na sala de casa.
O delegado Eibert Moreira Neto, que responde interinamente pela 1ª Delegacia de Homicídios, garante que todos os indícios colhidos na cena do crime, no bairro Belém Velho, na zona sul, apontam para os traficantes. Ele destaca a forma de execução, com invasão de residência e cerca de 15 tiros contra a vítima, em um local próximo de pontos de venda de drogas dominados por grandes facções.
– Foi uma ação do tráfico de drogas. O que a gente precisa saber, está apurando, é se ele tinha e qual seria a participação dele nisso – detalha o delegado.
Outro ponto que indica aos agentes que o assassinato está ligado ao mundo do crime é a análise dos antecedentes de Medeiros. De acordo com a Polícia Civil,o mecânico foi condenado por roubo, e ficou preso até 2013. Tem antecedente também por receptação.
Na frente da filha
Mecânico foi executado em ação do tráfico de drogas em Porto Alegre, afirma polícia
Homem teve a casa invadida por dois assassinos, que arrombaram a porta da casa e abriram fogo - apesar dos pedidos da vítima para não ser morta na frente da filha
Vitor Rosa
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