O sinal verde para que o Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) desse início à Operação Imortal, desencadeada no começo da manhã desta quarta-feira no bairro Mario Quintana, na zona norte de Porto Alegre, aconteceu no começo da tarde de terça. Foi quando a Justiça Federal autorizou a transferência de José Dalvani Nunes Rodrigues, o Minhoca, da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para a Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).
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Apontado como um dos principais articuladores de uma facção criminosa na Região Metropolitana, Minhoca tem seu reduto justamente na Vila Safira, onde a ação envolvendo 600 policiais civis teve seu principal foco. De acordo com o chefe de polícia, delegado Emerson Wendt, além da transferência, o reforço de policiais nas ruas da Capital, anunciado na última semana, foi fundamental para a escolha do momento dessa operação.
– Foi resultado de uma investigação de um ano. A nossa intenção com a operação era ocupar esse território que é um dos mais delicados de Porto Alegre. É um lugar onde o tráfico de drogas amedronta e se utiliza da população – explica o delegado Guilherme Calderipe, que comandou a investigação pelo Denarc.
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Transferência de líder de facção para penitenciária federal desencadeou megaoperação no bairro Mario Quintana
José Dalvani Nunes Rodrigues, o Minhoca, exercia, segundo a polícia, comando do tráfico na Vila Safira, que foi alvo de megaoperação policial na manhã desta quarta-feira. Ele foi levado para o Mato Grosso do Sul na véspera
Mariana Furlan
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