A quadrilha que atacou um carro-forte na tarde de segunda-feira na BR-116, em Vacaria, também é suspeita de agir em assaltos a banco. A infomação é do titular da Delegacia de Furtos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Joel Wagner.
Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, Wagner afirmou que os criminosos que atacam unidades bancárias têm acesso a explosivos e armamento pesado e, por vezes, decidem praticar ações mais audaciosas.
– Já temos investigações em andamento e espero que colaborem bastante para elucidar o crime –, disse o delegado.
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O ataque ocorreu por volta das 16h30 no quilômetro 54 da BR-116, na região de Vacaria. O grupo abordou o motorista de um caminhão bitrem e o obrigou a travessar o veículo na rodovia. Em seguida, utilizou rifles calibre .50 para parar o carro forte e explosivos para arrombar o cofre. Eram entre cinco e seis criminosos em dois veículos.
– O calibre .50 é utilizado pelo Exército e pode perfurar blindagem. Não se tinha notícia de utilização no Rio Grande do Sul até então, mas já é utilizado em ações semelhantes em outros estados há muitos anos. As armas entram pelas nossas fronteiras secas –, disse Wagner.
Conforme o delegado, o ataque a carros-fortes não é comum no Estado. Os últimos dois casos consumados haviam sido registrados em 2013 e 2015, em Nova Petrópolis. Dois integrantes das quadrilhas responsáveis pelos ataques foram mortos posteriormente em confronto com agentes da Delegacia de Roubos.
Informações sobre roubos a instituições bancárias podem ser repassadas pelo telefone 0800 510 2828. Não é necessário se identificar.
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