Um dos criminosos mais procurados em Porto Alegre foi morto em confronto com a Brigada Militar na tarde desta quinta-feira. Marcelo Assis dos Santos, 24 anos, o Mais-Mais, foi surpreendido por brigadianos que patrulhavam o Recanto do Sabiá, no bairro Rubem Berta, na Zona Norte.
Conhecido por não aceitar abordagem policial, mesmo a pé e sozinho, Mais-Mais teria atirado contra os policias. Os PMs revidaram e balearam Santos. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.
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Segundo a Polícia Civil, Mais-Mais era o principal líder de uma facção criminosa que domina o tráfico de drogas na região do Timbaúva, no Mário Quintana. Além disso, seria ele o contato com outro grande líder do grupo dentro da cadeia. Mais-Mais não era apenas um chefe que cuidava dos negócios ilícitos, era conhecido por ser linha de frente e atuar nas execuções dos rivais. Por isso, a própria polícia estava preparada para o confronto, caso precisasse cumprir mandados contra ele ou abordá-lo em operações.
Embora ainda não tivesse sido indiciado, Mais-Mais era suspeito de participar de esquartejamentos que ocorreram na Zona Norte. Para a delegada Luciana Smith, da 5ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os inquéritos envolvendo vítimas esquartejadas são os mais difíceis de concluir, pois ninguém quer testemunhar.
Nos últimos dias, Mais-Mais estaria dando tiros a esmo na região onde a facção dele domina o tráfico. Embora não tenha sido identificado como autor dos esquartejamentos, Mais-Mais era considerado foragido da Justiça porque havia quatro mandados de prisão preventiva contra ele por homicídios que ocorreram na região da 3ª DHPP.
Zona Norte
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Marcelo Assis dos Santos, 24 anos, o Mais-Mais, era líder de facção criminosa no Rubem Berta, na Zona Norte
Schirlei Alves
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