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Uma simples medalinha com um número de telefone ajudou trazer a cachorra Shara de volta para casa, em Caxias do Sul. A mascote da família Bertotti foi levada por bandidos armados durante um assalto na sexta-feira, no bairro Altos do Seminário. Menos de 24 horas depois, uma ligação de Florianópolis colocou um ponto final na angustia dos donos.
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Em um primeiro momento, o dono de Shara, Eduardo Luiz Bertotti, 47 anos, desconfiou que ela estivesse mesmo tão longe, a cerca de 500 quilômetros de distância. Mas, depois de checar as informações, correu para resgatar a cachorra de sete anos. No sábado, o reencontro foi possível.
– Foi fantástico ver ela bem e feliz. A Shara é um membro da nossa família, não íamos desistir nunca de encontrá-la. Esse ano o Natal foi mais intenso do que nunca – conta Bertotti.
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whaDócil e muito brincalhona, Shara foi encontrada caminhando pelas ruas de Florianópolis. Logo que foi encontrada por uma mulher, a primeira coisa que chamou a atenção foi o telefone e o nome da cachorra gravado em uma medalha, pendurada junto à coleira. Sem pensar, a mulher entrou em contato com a família.
– A moça disse que pensava que alguém tinha perdido a cachorra e logo ligou. Daí, expliquei que ela tinha sido roubada num assalto. Depois disso, a mulher nos mandou a localização da residência dela, fotos da Shara e ainda pedi para um amigo que estava em Floripa ir até lá. Vou ser eternamente grato por alguém ter se preocupado e nos ligado – desabafa Bertotti.
Na noite do assalto, a mulher e a filha dele chegavam em casa quando foram surpreendidas pelos bandidos. Elas estavam no carro, um Onix, quando um Gol bateu na lateral. Neste momento, dois homens armados desceram do veículo e anunciaram o assalto. No carro também estavam outros cachorros da família. Porém, somente Shara não conseguiu escapar.
– A minha mulher só conseguiu tirar os outros. Quando tentou abrir a porta onde estava Shara, os bandidos arrancaram o carro. A partir daí, o desespero começou. Não tenho dúvidas de que foi a medalinha com o nosso número que trouxe ela de volta para casa – afirma Bertotti.