Eram falsos policiais os homens que executaram Angélica da Silva Pacheco, 24 anos, na madrugada desta segunda-feira na Avenida dos Prazeres, Vila Jardim, na zona norte de Porto Alegre. Ela havia sido raptada em sua casa, na Avenida Francisco Medeiros, bairro Sarandi, também na Zona Norte, e levada no porta-malas de um carro até o local onde foi morta com mais de 20 tiros de pistola 9mm. A informação é da 5ª DHPP, que começa o trabalho para identificar os executores.
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Segundo os investigadores, dois homens encapuzados e vestindo roupas semelhantes às da Polícia Civil invadiram a casa onde Angélica dormia, com outros parentes. Teriam perguntado por ela. Ao confirmarem que era o alvo, decretaram:
– Caiu a tua casa.
A vítima foi então colocada no porta-malas de um carro vermelho ainda não identificado, munido de um giroflex, como se fosse uma viatura policial. Momentos depois, o mesmo veículo foi visto na Avenida dos Prazeres, onde Angélica foi executada.
A polícia agora busca por câmeras de monitoramento que possam ter identificado o veículo neste percurso. Angélica tinha uma passagem pela polícia por tráfico de drogas quando ainda era adolescente. A motivação do crime, no entanto, ainda é apurada.
Violência
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Giorgio Forgiarini