A quebra de recordes em crimes contra o patrimônio no Estado, sobretudo os que usam violência, não surpreende o cientista social Juan Mário Fandino Mariño, doutor em Sociologia e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Colombiano, é especialista em segurança pública e violência na América Latina. Até por conhecer algumas das mais violentas cidades latinas, admite: a situação em Porto Alegre é de “desorganização social” e “triunfo de uma corrente social egoísta”, uma espécie de capitalismo selvagem que admite ganhos em troca do assalto aos bens alheios. Em entrevista, analisa o crescimento avassalador dos assaltos nas principais cidades gaúchas.
Entrevista
"Tráfico de drogas alimenta o ataque ao patrimônio", diz cientista social
Em oito das 10 maiores cidades gaúchas, houve escalada nos roubos a carros nos últimos cinco anos. Em Porto Alegre, latrocínios subiram 360%
Débora Ely
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