Toda vez que fecha os olhos, é o discreto sorriso de despedida da filha que aparece na memória de Marlene Müller. No domingo de Dia dos Pais, a fisioterapeuta, de 59 anos, recebeu a temida ligação que assombra a mente de muitos gaúchos. Sua filha, que há poucas horas havia se despedido dela e do marido, Marco Aurélio Mesquita Lerias, tinha sido assaltada e baleada no abdômen. Estava em estado grave, no hospital.
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