O governo do Ceará confirmou, em um balanço emitido na tarde desta segunda-feira, que 14 detentos morreram durante rebeliões ocorridas em presídios da Região Metropolitana de Fortaleza, entre sábado e domingo. As informações são do G1.
Conforme a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), os assassinatos ocorreram em decorrência de conflitos entre os presos. Dentre os mortos estão pelo menos cinco homens que foram encontrados carbonizados.
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Em nota, a Sejus informou que toma "todas as medidas necessárias para estabilizar a situação nos presídios". No domingo, o governador Camilo Santana solicitou o apoio da Força Nacional de Segurança para de garantir a estabilidade nas cadeias, especialmente durante a recuperação das instalações, que foram destruídas por conta das rebeliões.
Na manhã desta segunda-feira, um túnel foi encontrado na Unidade Prisional CPPL I, em Itaitinga, e o Batalhão de Choque confirmou a fuga de detentos durante a madrugada. Nesta manhã, é feito um levantamento para contar quantos detentos fugiram. A Sejus, porém, não confirmou a fuga.
As rebeliões registradas nos presídios cearenses durante o fim de semana ocorreram durante e após a greve dos agentes penitenciários. A motivação dos conflitos foi a suspensão das visitas nas unidades prisionais. De acordo com a Polícia Militar, os detentos quebraram cadeiras, grades, armários e queimaram colchões em diversos presídios.