A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP) e a EPTC esperam que em até 15 dias o botão do pânico esteja funcionando nos táxis de Porto Alegre. O convênio já foi aprovado e se encontra em fase final na SSP para ser oficializado.
Para isso, faltam duas questões. Primeiramente, ainda não há um agente da EPTC no Departamento Integrado de Comando e Controle (DCCI). Um funcionário deve ser deslocado para atuar no local, operando o botão de pânico - que acionará a Brigada Militar em caso de ocorrência.
Também não há 100% de cobertura da frota. Conforme a EPTC, apenas três táxis precisam regularizar a situação. Os botões foram instalados há mais de um ano nos táxis, e hoje o sistema funciona em caráter experimental.
No dia 4 de novembro, um taxista foi encontrado com vida dentro do porta-malas, no Bairro Belém Velho. Ele acionou o botão de pânico, que indicou a localização do carro, mas não gerou o alerta inicial. A ocorrência só chegou aos policiais através de denúncia ao 190.
Outro problema é que muitos taxistas acionam o equipamento sem necessidade. Atualmente, cerca de 50 alertas são gerados por dia, muitos involuntários. Um trabalho de educação está sendo feito com a categoria.