Mais de um ano depois da instalação dos botões de pânico em táxis de Porto Alegre, A EPTC e Secretaria de Segurança do Estado vão finalizar o acordo para que os equipamentos passem a funcionar. Segundo o Diretor do Departamento de Comando e Controle Integrado, Tenente-Coronel Júlio Cesar Rocha, em até uma semana o documento que estabelece a responsabilidade de cada órgão será assinado e automaticamente a operação começa efetivamente.
De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, o botão já funciona regularmente, mas muitos taxistas acionam o equipamento sem a necessidade. Segundo Cappellari, no início do projeto, que começou em setembro de 2014, a EPTC recebia cerca de 120 chamados por dia. Hoje recebe cerca de 50. Um trabalho de educação está sendo feito com a categoria, segundo o diretor-presidente.
Atualmente, quando acionado o botão, uma central na EPTC recebe o pedido de socorro. Quando percebido o real perigo, o agente de trânsito deve informar à Brigada Militar. Com a finalização do contrato de reciprocidade, um agente ficara dentro do Centro Integrado de Comando e Controle, avisando diretamente o policiamento quando for necessário. Apesar da EPTC informar que o equipamento já está funcionando, a Brigada não recebeu até hoje nenhum chamado que tenha sido gerado através do botão, segundo o Tenente Coronel Rocha.
O sindicato dos taxistas admite que muitos taxistas testaram o equipamento, mas garante que quando o sistema estiver em funcionamento os profissionais serão orientados a utilizar da maneira correta o botão do pânico. Segundo o presidente Luiz Nozari, há casos de taxistas que precisaram o serviço policial e não tiveram retorno ao utilizar o equipamento.
Ouça a entrevista de Cappellari no Gaúcha Repórter desta quarta-feira (28).