Um dos pontos altos dos 11 meses de investigações da polícia até desencadear a Operação Clivium, na madrugada desta quinta, foi a prisão, no dia 27 de abril, de Vinícius Antônio Otto, o Vini da Ladeira, 36 anos. Ele e dois irmãos mantinham um jovem de 21 anos sequestrado, e em cativeiro, na Rua Levi Prates, Bairro Morada do Vale 2, em Gravataí.
Dias depois da prisão dele, a polícia interceptou um diálogo via WhatsApp entre dois integrantes da quadrilha da Morada do Vale 2. Eles temiam a desarticulação do bando, ligado à facção Os Manos, e uma possível invasão pelos rivais dos Bala na Cara.
Na primeira parte da conversa, a surpresa pela queda do líder:
No segundo trecho, o temor de que, sem a chefia do bando, a Morada do Vale 2 ficasse aberta a uma invasão pela facção rival:
No final da conversa, eles se questionam porque a quadrilha não executou o rapaz sequestrado e toda a sua família, como forma de evitar a queda do líder:
O crime havia sido descoberto pela polícia a partir de uma denúncia. Era um sequestro encomendado por um comparsa da quadrilha, como vingança. Ele teve o carro da esposa roubado pelo irmão da vítima de sequestro. Vini e os dois irmãos foram presos em flagrante e agora seguem presos preventivamente no Presídio Central.
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Diálogo revelado pela polícia aconteceu há pouco mais de um mês, quando Vinícius Otto, o líder do bando desarticulado em operação nesta quinta, foi preso por sequestro