Tramitam na Justiça gaúcha cerca de 8 mil processos de medida protetiva a crianças e adolescentes no Rio Grande do Sul. O judiciário da capital recebe cerca de 200 pedidos de medida por mês. A estimativa é do coordenador estadual da infância e juventude, Juiz Roberto Carvalho Fraga. As medidas variam desde a exigência de matrícula e freqüência em escolas, orientação, apoio e acompanhamento temporários, requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, abrigo em entidade até a colocação em família substituta. Os dados foram divulgados pelo Tribunal de Justiça a pedido da Rádio Gaúcha. Segundo o juiz Roberto Carvalho, cabe a toda sociedade auxiliar o judiciários nesses casos.
"Faço um apelo a toda sociedade, denunciem qualquer tipo de abuso" - argumenta.
As comarcas que registram o maior número de processos são dos municípios de Porto Alegre, São Leopoldo, Bagé, Gravataí, Pelotas e Campo Bom. A comarca de Porto Alegre tem 2.194 crianças com medidas protetivas.