A prisão de uma mulher suspeita de fraudar o INSS levou a Polícia Federal de Passo Fundo a investigar a existência de uma quadrilha de estelionatários no norte do Estado. A polícia suspeita que ela integre um grupo que falsifica documentos para obter o auxílio-reclusão, benefício concedido a mulheres e filhos de presos.
Ela foi presa durante a manhã, em uma agência bancária de Marau, enquanto sacava R$ 44 mil do auxílio-reclusão. Segundo o delegado Celso Santos, o valor do benefício foi obtido por meio de uma fraude.
- Ela usou um documento falso para realizar o saque, como se fosse filha de um homem que ficou apenas dois dias preso - explica o delegado.
O valor retirado, no entanto, equivale ao auxílio-reclusão de três anos, conforme Santos. Com a mulher, foram encontrados extratos que indicavam saques semelhantes na região, além de documentos adulterados, que seriam usados para retirar o dinheiro.
Segundo a polícia, um dos extratos mostrava um saque de cerca de R$ 30 mil do auxílio-reclusão, efetuado há cerca de uma semana.
- Vamos investigar a participação dela em outras fraudes e a ligação com outras pessoas - afirma Santos.
A mulher, de 33 anos, natural de Santo Ângelo, foi encaminhada ao Presídio Regional de Passo Fundo. Ela deve responder por estelionato contra o INSS, falsificação e uso de documento falso. Conforme o delegado, o nome dela não foi divulgado devido a uma norma interna do órgão.
Benefício sob suspeita
Prisão de mulher suspeita de fraudar o INSS leva polícia a investigar quadrilha no norte do Estado
Polícia Federal suspeita que ela integre um grupo que falsifica documentos para obter o auxílio-reclusão
Fernanda da Costa
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