
O governo brasileiro firmou uma parceria com a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, para a realização de pesquisas e desenvolvimento de uma vacina contra o zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. O Brasil pretende investir US$ 1,9 milhão nos próximos cinco anos no projeto.
Leia mais
Exército fará ação contra o mosquito Aedes em 32 municípios do RS
Vacina contra o zika deve demorar, no mínimo, três anos
A parceria internacional terá a participação de organismos como a Organização Mundial de Saúde (OMS). Um comitê ficará responsável por acompanhar resultados e progressos das análises, que tem prazo de dois anos para chegarem à vacina. A expectativa do ministro da Saúde, Marcelo Castro, no entanto, é alcançar os resultados em menos tempo. Está previsto para o fim deste mês um encontro entre representantes da Fiocruz, Instituto Evandro Chagas e Butantan, além do centro de prevenção e controle de doenças dos EUA.
No Brasil, 100 mil testes de detecção do vírus estão sendo distribuídos. Segundo Castro, 24 laboratórios já estão capacitados para realizar o teste do zika. A parceria com o centro americano também vai, nos próximos dias, investigar a relação de outras doenças com a microcefalia.
O plano do governo federal é dividido em três eixos de ação: mobilização e combate ao mosquito, atendimento à população e desenvolvimento tecnológico e pesquisa. A operação de enfrentamento do vírus tem a participação de 18 ministérios, além de órgãos federais, estaduais e municipais. O governo confirmou nesta quinta-feira a terceira morte causada pelo vírus no país.