A prefeitura de Porto Alegre confirmou, nesta segunda-feira (9), que a empresa MCT Transportes venceu o chamamento público para levar até o aterro sanitário de Santo Antônio da Patrulha, no Litoral Norte, os entulhos da enchente que seguem armazenados em um depósito provisório na avenida Severo Dullius, na Zona Norte. Para esvaziar o terreno, a empresa apresentou proposta de cerca de R$ 3,8 milhões, abaixo dos R$ 4,1 milhões estimados no edital.
O espaço na Severo Dullius, considerado o último dos nove bota-esperas da cidade, ainda armazena quase 62 mil toneladas de resíduos da enchente. A contratação prevê o fornecimento de equipamentos, caminhões e operadores.
A empresa vai ter prazo de 75 dias para executar a limpeza. A vigência do contrato é de 120 dias, a contar da data da ordem de início. Para a assinatura do contrato, a Prefeitura precisa vistoriar o maquinário, o que deve ocorrer dentro de uma semana.
Caso utilize todo o prazo, a MCT só finaliza o serviço em março, 11 meses após a enchente. A estimativa inicial da Prefeitura era concluir esse trabalho em novembro.
Em fim de outubro, o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estimou, sem levar em conta os entulhos da Severo Dullius, que 120 mil toneladas de resíduos da enchente já haviam sido transportadas aos aterros de Minas do Leão e Santo Antônio da Patrulha.