Desempregada e cuidando sozinha de dois filhos — um bebê de oito meses e um adolescente de 16 anos —, Michelle dos Santos, 38, morava na Avenida 21 de Abril, no bairro Sarandi, em Porto Alegre, quando teve de sair de casa apenas com a roupa do corpo, na enchente de maio. A água chegou ao teto da residência, da qual não conseguiu levar quase nada. Alugou um imóvel no bairro Costa e Silva, também na Zona Norte, e hoje tenta se manter com recursos de programas sociais como Estadia Solidária, da prefeitura, que ajuda no pagamento da moradia, e o Bolsa Família, do governo federal.
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Cem dias após enchente, moradores do Sarandi ainda dependem de doações e benefícios sociais para se reerguer
População de um dos bairros mais atingidos pela cheia de maio em Porto Alegre tenta recomeçar com a ajuda de programas federais, como Bolsa Família, e municipal, como Estadia Solidária. Um dos mais relevantes, o Auxílio Reconstrução ainda é esperança para quem aguarda análise do pedido
Kathlyn Moreira
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