O clima entre prefeitura e empresas de ônibus era árido quando, há cerca de quatro meses, o desembargador Ney Wiedemann Neto foi atrás do procurador-geral do município, Carlos Eduardo Silveira. Relatou que, diante da queda abrupta de passageiros imposta pela pandemia de coronavírus, as empresas de ônibus pretendiam buscar reparação financeira acionando o poder público por via judicial. Além disso, argumentavam que os prejuízos colocariam o serviço em xeque: caso se agravassem, poderiam comprometer o funcionamento do sistema, tirando os ônibus de circulação.
Pagamento de R$ 39,3 milhões
Como prefeitura e empresas de ônibus negociaram acordo que dará passe livre temporário a pessoas de baixa renda
Empresários afirmavam que o serviço de ônibus na Capital estava em risco e poderia sair de circulação, enquanto a prefeitura pretendia diminuir o valor a ser pago às concessionárias
Bruna Vargas