Depois de um dia de calorão e de esperar pelo ônibus espremido na sombra de uma parada de zinco, tudo o que o trabalhador quer é passar pela catraca do coletivo e desfrutar de uma viagem para casa com temperatura agradável. Em Porto Alegre, a probabilidade de se concretizar essa ideia de "paraíso" — definição do metalúrgico aposentado Joacir Freitas Teixeira, 56 anos — não passa de 37%.
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