O Brasil está, novamente, debatendo os processos de financiamento da Cultura. No fim de março, o atual presidente da Funarte, o escritor Francisco Bosco, em uma entrevista ao jornal Valor Econômico, afirmou que havia distorções na atual legislação de incentivo à cultura, uma das quais o fato de nomes "consagrados" pelo mercado se valerem da Lei Rouanet, que prevê isenção de imposto em troca de investimento na Cultura. A atriz Fernanda Torres respondeu em artigo na Folha de S.Paulo, argumentando que hoje a vantagem de transformar imposto em patrocínio afastou os investidores, então excluir "consagrados" do sistema seria injusto.
Entrevista
Fabio de Sá Cesnik: "Se é para acabar com isenções, que seja com todas"
O advogado é especialista em políticas de financiamento cultural, tema que está sendo debatido novamente no Brasil