A administração do Museu Julio de Castilhos ainda não tem ideia dos custos para consertar os estragos feitos nesta quinta-feira (27), após nova manifestação e ação de vândalos no Centro de Porto Alegre. Entre os danos estão vidros quebrados, a fachada de arenito e uma porta de madeira pichadas e duas bandeiras roubadas. Cerca de 20 pessoas estavam dentro do local na hora do ataque, mas ninguém se feriu apesar do arremesso de pedras. O Museu Julio de Castilhos ficou fechado por 16 anos e reabriu ao público no dia 3 de agosto.
"A gente reabre com tanto esforço o museu e aí vem uma turma de vândalos e depreda tudo gratuitamente. É puro vandalismo", lamenta o diretor do museu, Roberto Schimitt-Prym.
A catedral também foi pichada e teve vidros quebrados. A Brigada Militar alega que não tinha informações sobre o novo comportamento dos manifestantes.
"Os professores, até ontem, não tinham nenhuma demonstração dessa natureza. A nossa ação foi direcionada e planejada com esse foco. Obviamente que, à medida que as manifestações vão acontecendo e os movimentos vão mudando, a Brigada também vai mudar", justifica o comandante-geral da Brigada Militar, coronel Fábio Duarte Fernandes.
Três professores foram detidos depois do protesto e foram liberados após pagamento de fiança. No entanto, o Cpers nega que eles tenham participado dos atos de vandalismo.
O museu, foi reaberto por volta das 14h com sua programação normal. No local, ocorre a exposição Aurélio Veríssimo de Bittencourt.
Gaúcha
Administração do Museu Julio de Castilhos contabiliza estragos após atos de vandalismo
Paulo Rocha
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