Composta por 31 deputados de 15 partidos, a bancada do Rio Grande do Sul na Câmara Federal impôs resistência nas votações de temas de interesse do governo Lula que passaram recentemente pelo plenário. A representação gaúcha rachou e deu maioria apertada ao projeto do novo arcabouço fiscal e à medida provisória de reestruturação dos ministérios, e registrou apoio substancial ao marco temporal da demarcação de terras indígenas, cuja aprovação foi considerada uma derrota do Palácio do Planalto.
Os resultados recentes mostram que a maioria dos deputados não está plenamente alinhada ao Planalto, incluindo integrantes de partidos que detêm ministérios, como MDB, PSD e União Brasil. Em contrapartida, alguns parlamentares de centro e direita demonstram disposição de acompanhar o governo, dependendo do assunto em pauta.
Foi o que aconteceu no caso do arcabouço fiscal, ao qual os gaúchos concederam 15 votos favoráveis e 14 contrários, com duas ausências, e na reestruturação dos ministérios (16 votos a 14, com uma ausência).
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Em votações, bancada gaúcha demonstra resistência aos interesses do governo Lula na Câmara
Apoio de alguns deputados de centro e direita não tende a se repetir em todas as votações