Havia um homem que queria Michel Temer na Presidência do Brasil – e esse homem era Michel Temer. Desafortunadamente para as dezenas de milhões de brasileiros que o criticaram de uma ponta à outra do mandato, fazendo dele o mais rejeitado de todos os ocupantes que o Palácio do Planalto já teve desde 1994, tal indivíduo encontrava-se na melhor das condições para realizar seu sonho. Não, não era popular. Não tinha voto. Não inflamava multidões com memoráveis discursos. Não emanava carisma. Não encarnava os anseios de um povo. O que ele tinha – como antes dele José Sarney, Itamar Franco ou João Goulart – era a circunstância de ser o segundo da lista, o vice.
Fim de gestão
De reformas a impopularidade: um balanço do governo Temer
Na última reunião ministerial do governo, presidente celebrou a aprovação da legislação trabalhista, os sinais de melhora na economia e a adoção de um teto de despesas
GZH