![Captura de tela / Reprodução / Instagram Captura de tela / Reprodução / Instagram](https://www.rbsdirect.com.br/filestore/7/4/4/8/3/0/5_6769d7ee53b7afe/5038447_1a14fc83d5bc86b.jpg?w=700)
O cinegrafista e integrante da equipe de Pablo Marçal (PRTB), Nahuel Medina, foi liberado após prestar depoimento à polícia sobre o soco desferido no assessor do candidato Ricardo Nunes (MDB) ocorrido no final do debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo nesta segunda (24). As informações são da Folha de S.Paulo.
De acordo com ele, Duda Lima, assessor de Ricardo Nunes (MDB) foi quem começou as provocações. Ele disse que Duda xingava Marçal e tentava "passar um código" para o prefeito. Medina não especificou que tipo de código ele se refere, mas alega que quando viu a cena, começou a filmar para mostrar como os "marqueteiros agem pelas costas e como eles criam toda essa narrativa e manipulam tudo". Neste momento, Duda teria pegado seu celular e se afastado.
Ele alega que, de forma instintiva, desferiu um soco em Duda. Medina diz ainda que também registrou um boletim de ocorrência contra Duda, pois foi quem sofreu a agressão primeiramente.
— O que eu fiz foi só me defender. Eu "tô" aqui (na delegacia) agora, mas talvez eu estivesse em casa se tivesse usado uma cadeira igual aconteceu com o (José Luiz) Datena (que jogou uma cadeira em Marçal no debate promovido pela TV Cultura) — afirmou à jornalistas na saída da delegacia.
Medina ainda afirmou que o episódio não impacta a campanha de Marçal e disse que o influenciador "já é o prefeito, se quiserem aceitar ou não" e voltou a dizer palavras usadas pelo ex-coach, como "não vai ter segundo turno".
Assim que saiu do debate, Ricardo Nunes acompanhou Duda até a delegacia. Lá, o assessor se sentiu mal e foi para o hospital, onde o prefeito também esteve com ele. Após o hospital, Duda retornou a delegacia sem Nunes.
No entanto, segundo a Folha, integrantes da campanha de Ricardo Nunes alegam que narrativa de Marçal é mentirosa.
Ele afirmam que a filmagem que Marçal está usando para sustentar o argumento foi tirada de contexto.
Duda deixou a delegacia cerca de uma hora antes e preferiu não falar com a imprensa. Com o rosto machucado e com pontos na região dos olhos, ele passou parte da noite no Hospital Albert Einstein, onde realizou uma série de exames.