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O vice-governador eleito do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza (MDB), garantiu nesta quarta-feira (2) que o governo que vai comandar ao lado do governador reeleito Eduardo Leite (PSDB) tem, entre as suas missões, a pacificação política do Estado. Souza argumenta que o ambiente estável é um dos elementos necessários para o desenvolvimento econômico do Estado.
— E tem um elemento político que é a pacificação do Estado. Nossa mensagem pós-eleição é de pacificação. Não governaremos apenas para quem votou na nossa chapa. Vamos governar para todos. A eleição acabou, não tem terceiro turno. Nós queremos seguir adiante para que o ambiente pacífico na política favoreça o ambiente de negócios — disse o emedebista, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Ao tratar da ampliação de investimentos privados no Estado, o próximo vice-governador prometeu aumento da liberdade econômica, busca ativa de empreendedores e melhorias na infraestrutura estadual:
— Temos uma diminuição da carga tributária no país e no RS também. Temos uma política que vamos aprimorar de maior liberdade econômica. O governador Eduardo sempre diz que o Rio Grande do Sul precisa estar mais ativo, não esperar a oportunidade aparecer, mas ir buscá-la — afirmou.
A decisão do MDB gaúcho de, pela primeira vez desde a redemocratização, não ter candidatura própria e de disputar as eleições indicando o nome de Gabriel Souza como vice de Leite provocou um racha no partido. Contrariados com a decisão, nomes da velha guarda da sigla, como Sebastião Melo, Cezar Schirmer e Marco Alba, participaram da campanha eleitoral contra a chapa PSDB-MDB, declarando apoio a Onyx Lorenzoni (PL).
— Houve de fato alguns líderes (do MDB) que, de fato, infelizmente, não estiveram (na campanha). É um assunto a ser tratado. Assuntos de infidelidade partidária são tratados pela direção do partido. Eu tenho que focar no governo do Estado — disse Souza.
Médico veterinário de formação e deputado estadual desde 2015, Gabriel Souza tem 38 anos – um a mais do que Eduardo Leite. Em 2021, o emedebista chegou à presidência da Assembleia Legislativa.
Expoente da nova geração do partido no Estado, Souza iniciou a trajetória política como assessor de Eliseu Padilha (MDB) e líder da Juventude Nacional do MDB.