
Cinco dias depois da decisão em primeiro turno, os candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL) e de Eduardo Leite (PSDB) passaram parte desta semana avaliando o trabalho de seus comitês. Com base nestes dados, as campanhas têm preparado estratégias distintas da primeira etapa para poder conquistar cada um dos votos necessários para a vitória em 30 de outubro.
Entre as estratégias elencadas, o candidato do PL manterá campanha conectada à de Jair Bolsonaro. Onyx também deverá criticar neutralidade de Leite na eleição nacional. No lado tucano, vem um ajuste no discurso que serve não só para justificar o distanciamento da polarização, mas para também manter a coerência com a trajetória política de Leite.
A vantagem de quase 680 mil votos conquistada sobre o adversário no primeiro turno confere certa tranquilidade à campanha de Onyx Lorenzoni para planejar as estratégias de segundo turno. Embora não se perceba sinais de euforia relacionada ao triunfo na votação no dia 2, o discurso geral é de que as premissas que levaram a candidatura à vitória parcial serão mantidas para o restante da campanha.
No lado do ex-governador, o susto recebido no primeiro turno forçou uma revisão geral da campanha de Eduardo Leite (PSDB) ao governo do Rio Grande do Sul. Já nas horas seguintes à contagem dos votos, teve início uma profunda discussão para correção de rumos, culminando com o discurso desta sexta-feira (7), no qual o tucano anunciou neutralidade na eleição presidencial.