Começar a desarmar a bomba-relógio das contas públicas é um dos principais desafios do próximo presidente da República, a partir de janeiro, quando subir a rampa do Planalto. O desequilíbrio entre despesas e receitas do governo federal não para de crescer nos últimos cinco anos e atrasa a recuperação da economia, fazendo apontar no horizonte ameaças como a volta da inflação elevada e o aumento dos juros. Após registrar, em 2014, um déficit primário de R$ 23,48 bilhões, o país deve dar adeus a 2018 com um rombo mais de seis vezes maior, de R$ 141 bilhões. O resultado primário – déficit ou superávit – é a diferença entre todas as receitas e despesas do governo, exceto o gasto com pagamento de juros.
E agora, Brasil?
Desafios do novo presidente: o nó fiscal a ser desatado
Déficit público e endividamento do país estão entre os problemas a serem enfrentados pelo eleito no pleito deste domingo (7/10)
Caio Cigana
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