Ainda não é possível saber quantos candidatos a vereador Caxias terá neste ano. Isso só será possível após o término das convenções partidárias que irão aclamar os nomes dos candidatos. O prazo final é em 5 de agosto. Mas a estimativa, conforme levantamento realizado junto aos presidentes das siglas pela reportagem ao longo desta semana, é de que o número de postulantes a uma das 23 vagas do Legislativo caxiense fique em torno de 300.
Algumas legendas, como PT e PMDB, ainda não têm a definição de quantos candidatos terão na campanha deste ano. Comentários nos bastidores eleitorais indicam que o PT está tendo dificuldade para montar a nominata. No PMDB, a definição à eleição proporcional depende da decisão do partido em relação à candidatura própria.Em outras siglas, há sobra de nomes. PDT, PTB e PP, por exemplo, têm mais pré-candidatos que o máximo permitido: cada um lançará 35 candidatos. O PSB, que deve coligar com o PTdoB, também terá 35 nomes.
Coligações já formadas também estão com a nominata encaminhada. PRB, PR e PEN devem ter de 25 a 30 candidatos a vereador (divididos entre as siglas). A aliança entre DEM, PSDB, PSC e PSD terá 35 candidatos e o chamado G7, formado por PPS, PMN, PRP, PTC, PSDC, PHS e PPL lançará 35 nomes.A Rede tem 20 pré-candidatos, o PROS, 18, e o PSOL, 10. O PCdoB não confirma, mas, nos bastidores partidários, fala-se em 25 nomes. A reportagem não conseguiu contato com PTN, PV e SD.
Da atual composição da Câmara, ainda não é possível saber quantos vereadores concorrerão à reeleição. Essa informação depende das negociações para a eleição majoritária, que podem requisitar parlamentares para composição das chapas.
Um vereador, Daniel Guerra (PRB), por exemplo, é pré-candidato à prefeitura. Assim, não concorrerá à reeleição na Câmara.
O quociente eleitoral
Nas eleições a vereador, nem sempre o candidato mais votado é eleito. Isso porque os votos são divididos pelo partido ou coligação, não pertencendo ao candidato. O quociente eleitoral é o cálculo pelo qual se obtém o número mínimo de votos que cada partido ou coligação precisa para ocupar uma das cadeiras legislativas.
Se um partido ou coligação não alcançar o quociente eleitoral, um candidato do partido, por mais votos que tenha, não será eleito. Por outro lado, um candidato com poucos votos poderá ser eleito, se ele pertencer a um partido ou coligação que alcançou o quociente e teve votos de sobra. Neste caso, o voto na legenda ajuda.
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O cálculo feito é o número de votos válidos dividido pelo número da vagas. Caxias, que teve 237.631 votos válidos em 2012, conseguiu um quociente de 10.331. O partido ou coligação que teve pelo menos 10.331 obteve uma vaga na Câmara.