A família que pelos próximos quatro anos o leitor do Pioneiro irá acompanhar em suas expectativas pessoais e naquelas depositadas nos políticos compareceu às urnas no início da tarde de domingo. O carpinteiro José Luceno, 46, e a diarista Teresinha Belem, 38 foram à seção eleitoral da igreja do bairro Santa Corona registrar suas esperanças em dias melhores.
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- A gente espera que a vida melhore mais. Muitas coisas boas já estão acontecendo no país, a gente vê isso ao perceber que a vida que nossos filhos levam hoje seria uma vida de rico na nossa juventude - opina Teresinha.
O casal, porém, aponta áreas em que espera para ver o país avançar:
- Tenho lido que está faltando emprego e também já percebi isso. Quando chegamos na cidade, eu andava pelo centro e via grande quantidade de placa de estabelecimentos contratando. Hoje parece que não tem mais nada disso - comenta a diarista.
O marido complementa:
- Os grandes problemas do país são a segurança pública e o sistema de saúde. E pelo que pude acompanhar dos debates, os candidatos se preocupavam muito com o passado dos adversários e esqueciam de mostrar propostas. A gente espera que eles façam alguma coisa - afirma José.
Para José, outra questão que impede as pessoas de alavancar seus sonhos é a burocracia:
- A classe média precisa de mais incentivos. A burocracia para comprar equipamentos, começar um negócio, é terrível. Parece que é mais fácil para quem faz o financiamento sem intenção de pagar. Se quiser pagar, aí demora.
Vivendo há dois anos na cidade, esta foi a primeira vez que José e Teresinha votaram em Caxias. Nas eleições de 2012, quando eram recém-chegados e ainda tinham Uruguaiana como domicílio eleitoral, justificaram a ausência. Dos quatro filhos do casal, Matheus, 18, que votaria em Porto Alegre, justificou pela manhã. Mayara, 16, Maryana, 14, e Gustavo, 12, ainda não votam.
Cidadania
Teresinha e José Belem votam no bairro Santa Corona, em Caxias, e reforçam expectativas quanto aos governantes
Vida do casal e dos quatro filhos será acompanhada pelo Pioneiro pelos próximos quatro anos
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