Com a suspensão das visitas para conter o avanço do coronavírus nas cadeias, as apreensões de drogas nas prisões, muito em função de como elas entram agora, cresceram no Rio Grande do Sul. De março a maio, foram encontrados 64,6 quilos de drogas nos presídios do Estado — o aumento é de 41% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen). E a estratégia mais utilizada pelos criminosos ultimamente é o arremesso dos ilícitos por cima dos muros. Só que, em Caxias do Sul, a segurança ganhou uma aliada na Penitenciária Estadual, no distrito do Apanhador. É a cachorrinha Mel, que vem ajudando a evitar que drogas entrem na cadeia. A última ação da vira-lata foi na quinta-feira (2), quando ela recolheu um pacote com 1,2 quilos de maconha.
Sistema penitenciário
Parceira dos policiais, cadela ajuda a evitar que drogas e celulares entrem em cadeia de Caxias do Sul
Arremessos por cima dos muros viraram rotina desde que as visitas foram suspensas em razão da pandemia
Leonardo Lopes
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