Dois anos após o crime, Jonas Isaías Pereira Reis, 21 anos, foi condenado pelo assassinato de Sandro Lourenço Fiuza, 38, no bairro Rio Branco, em Caxias do Sul. Nesta segunda-feira (17), o réu foi sentenciado a 12 anos de reclusão por homicídio qualificado por meio cruel. O crime aconteceu na madrugada do domingo de Carnaval de 2018, quando a vítima foi atacada com golpes de paralelepípedo. Reis cumpre prisão preventiva desde 8 de março daquele ano.
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Conforme a denúncia do Ministério Público (MP), o homicídio aconteceu na esquina das ruas General Sampaio e Isidoro Detanico por volta das 6h25min do dia 11 de fevereiro. Reis caminhava com a sua namorada quando encontraram a vítima. Houve uma discussão e o réu atacou Fiuza com um tijolo. Testemunhas relataram que a vítima caiu e Reis continuou a golpeá-lo na cabeça. Após, o réu teria gritado "matei ele porque ele mexeu com a minha mulher" e "eu sou bandidão".
Em depoimento durante o processo, o réu afirmou que tinha uma desavença anterior com a vítima e alegou legítima defesa e também para proteger sua companheira. Em sua versão, Reis disse que sua companheira estava em início de gravidez e perdeu a criança em razão das agressões de Fiuza. A suposta gravidez não foi comprovada durante o processo. Reis admitiu que agrediu a vítima caída, mas alegou pensar que Fiuza fosse levantar.