
Ácido fluorídrico foi a substância que causou a morte da venezuelana Ariana Victoria Godoy Figuera, 24 anos, morta no dia 13 de dezembro de 2019, no bairro Desvio Rizzo, em Caxias do Sul. A conclusão é de peritos do Instituto Geral de Perícias (IGP) após análise das vestes e da bolsa da vítima. O ex-namorado Deives Lobato Braga, 36, confessou ter jogado a substância no rosto de Ariana, que teve queimaduras internas nas vias aéreas e nos pulmões e morreu por asfixia.
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O ácido fluorídrico costuma ser utilizado na produção de defensivos agrícolas e de diversos fármacos, como a flouxetina ou o Prozac. Apesar de não causar queimaduras muito extensas, a substância penetra na pele e ataca o cálcio dos ossos. Por ser volátil, o ácido pode ser aspirado, o que dificulta o combate aos seus efeitos.