A Polícia Civil de Bento Gonçalves descartou a possibilidade de que o assassinato de Andressa Weber Erbice, 24 anos, grávida de sete meses e morta na noite desta terça-feira (21), no bairro Santo Antão, em Bento Gonçalves, tenha ocorrido por engano. Na primeira avaliação da polícia, os criminosos poderiam ter se confundido de alvo porque não teriam visto quem estava no interior da residência. Porém, conforme novas informações apuradas pelo delegado responsável pelo caso, Álvaro Becker, eles sabiam contra quem estavam atirando porque tiveram contato direto com a vítima antes de efetuar os disparos.
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Os próximos passos da investigação, de acordo com o delegado, serão a busca de relatos de mais testemunhas e de possíveis imagens de câmeras de segurança próximas do local. O suposto companheiro de Andressa, que seria o pai da criança, estava na casa no momento do crime e já foi ouvido pela polícia. A identidade dele está sendo preservada para não atrapalhar as investigações. Apesar da mudança das circunstâncias em que o crime teria acontecido, permanece a linha de investigação adotada pela polícia inicialmente: de que o crime tenha sido motivado por um acerto de contas relacionado ao tráfico. A mulher tinha antecedentes criminais, mas eles não foram divulgados pela polícia.
O bebê de Andressa havia sido socorrido com vida por meio cesárea de emergência, mas morreu por volta das 6h20min desta quarta-feira (22).
Após o crime, os atiradores fugiram a bordo de um veículo Gol branco e abandonaram o automóvel antes de fugir para um beco. Segundo a polícia, eles estão refugiados em um matagal e Brigada Militar segue as buscas que iniciaram logo após o crime, ainda na noite desta terça. O veículo Gol utilizado para a fuga foi roubado em Veranópolis no último sábado (18) foi recolhido e vai passar por análise do Instituto Geral de Perícias (IGP), o que pode ajudar a esclarecer as circunstâncias do crime.