O tom bege da parede era a única paisagem contemplada durante 24 horas seguidas por Terezinha de Fátima Xavier, 66 anos, semana passada. Presa a uma poltrona na observação do pronto-socorro do Hospital Pompéia, em Caxias do Sul, ela aguardava pelo direito de deitar em uma cama e prosseguir com o tratamento de uma doença que ainda não havia sido diagnosticada. Era impactante ver a mulher enfraquecida aguardando há muito tempo num local que deveria ser apenas de breve passagem.
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