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A Secretaria de Trânsito, Transportes e Mobilidade de Caxias do Sul pediu uma reunião e aguarda espaço para agenda do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer/RS) para conversar sobre a reformulação do trevo de acesso ao bairro Santa Fé, próximo ao antigo posto São Luiz.
Segundo o titular da pasta, Cristiano de Abreu Soares, desde o início do ano o setor técnico da secretaria listou itens que precisam ser melhor esclarecidos no projeto. A ideia é que a reunião sirva para detalhar o plano de reformulação e aprofundar os pontos onde há dúvidas, como por exemplo, quanto à iluminação da rótula e até a existência de um contador do Samae no local.
O trevo fica no km 141 da RSC-453, no trecho urbano da Rota do Sol, e é apontado como um dos maiores gargalos do trânsito da cidade. Por causa disso, foi incluído em um convênio entre município e Daer para modificar trechos críticos da Rota do Sol. Com base no acordo, a prefeitura de Caxias contratou uma empresa para elaborar o projeto. O Daer analisou o documento e devolveu ao município com sugestão de correções. Em abril deste ano, porém, o contrato com a empresa responsável pelo projeto já havia terminado.
O secretário garante que a obra no trecho é uma das prioridades do município:
– Estamos debatendo com o setor técnico da secretaria desde o início do ano e pretendemos deixar tudo alinhado para, futuramente, não toparmos com imprevistos que nos obriguem a investirmos mais do que o previsto.
A previsão inicial é que a reformulação integrasse o SIM Caxias e custasse cerca de R$ 3 milhões com dinheiro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal. Como há a necessidade de se rediscutir o projeto, o secretário não tem mais previsão de custo ou de início das obras. A prefeitura já sinalizou o começo dos trabalhos em pelo menos três ocasiões, com inclusive aval do Daer.
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Enquanto os processos burocráticos que precedem o início das melhorias no trevo se arrastam há mais de dois anos, o entroncamento continua apresentando riscos a quem precisa atravessar a rodovia para acessar os bairros da Zona Norte. O caminhoneiro Jorge Stangherlin afirma que utiliza o cruzamento quase diariamente e, às vezes, precisa esperar um longo tempo até conseguir efetuar o contorno:
– O ideal seria que construíssem uma elevada. Às vezes, chego a esperar 10 minutos aqui e ainda dependo da boa vontade de quem está vindo pela Rota do Sol – comenta.