
A nova obra na BR-116, em Nova Petrópolis, que prolongou o perímetro com alterações no trânsito e aumentou o tempo de espera no semáforo para 25 minutos, deverá ser concluída até o final de abril. A previsão, referente ao km 176 ao 181 — entre a ponte sobre o Rio Caí e o Centro da cidade — foi repassada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) nesta quarta-feira (26). O trecho possui interrupções no trânsito desde junho de 2023.
A autarquia explica, por meio de nota, que os atrasos são causados por episódios de chuva intensa, e que a geografia local torna os trabalhos complexos.
O departamento argumenta que a rodovia está incrustada em um morro e o material fino, aliado à terra e pequenas pedras, desce durante enxurradas, provocando grandes erosões até o pé do morro.
— As equipes estão trabalhando nos projetos antigos e iniciando este novo, que tem previsão de conclusão para o final do mês de abril — escreveu o Dnit.
Pedido por agilidade nas obras
A prefeitura de Nova Petrópolis, a Câmara de Vereadores e entidades da cidade encabeçam um movimento que pede mais agilidade na conclusão das obras na rodovia federal.
A ideia é levantar assinaturas, por meio de um formulário online, para depois encaminhar ao Dnit. Até agora, o número de assinaturas colhidas é pouco mais de 2,3 mil.
Com as obras, organizadores alegam perdas em segmentos como economia, turismo e saúde desde que as interrupções no trânsito se iniciaram, há quase dois anos. No fim de semana passado, um grupo entregou panfletos aos motoristas enquanto aguardavam para passar pelo perímetro em pare e siga, na BR-116.
O abaixo-assinado, denominado Agiliza BR-116, está disponível neste link.
Quase dois anos de obras
As restrições na BR-116, em Nova Petrópolis, tiveram início em 16 de junho de 2023, quando a chuva intensa que atingiu a região resultou em um deslizamento de grandes proporções no km 181.
A queda de barreira causou instabilidade na encosta e danificou a base de sustentação do leito da rodovia. Dias depois, um novo deslizamento, no km 178, também causou estragos. Outras situações semelhantes ocorreram na sequência.
Um mês depois do primeiro desmoronamento, o tráfego foi liberado no sistema pare e siga e, desde então, permanece dessa forma.