
A 144ª Romaria de Caravaggio é marcada pela retomada plena após o período pandêmico. Dos mais de 10 mil romeiros que chegaram ao santuário, em Farroupilha, nas primeiras horas da manhã, muitos pagando promessas à Nossa Senhora ou simplesmente agradecendo pela vida. Para o bispo da Diocese de Caxias do Sul, dom José Gislon, a crise sanitária despertou na comunidade um sentimento diferente.
— A pandemia trouxe esse senso de olhar mais para o outro, a fragilidade da vida, a brevidade, o inesperado. A gente percebe que as pessoas ficaram mais sensíveis. O senso de gratidão está mais forte, porque percebe que a vida é um dom precioso e pode ser muito frágil — disse durante coletiva de imprensa em Caravaggio, na manhã desta sexta-feira (26).
O religioso também destacou que a romaria é um momento de encontro com Deus e exercício da fé. Além disso, pontuou a importância do encontro, pois une os católicos:
— Quanto mais divididos, mais fragilizados seremos. Precisamos trabalhar essa recomposição de vida em sociedade.