A retomada das obras de reformulação do acesso a Fazenda Souza, na Rota do Sol, e do acesso a Forqueta, no antigo pedágio de Farroupilha, dependem da retomada no fornecimento de asfalto, que está em negociação pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). A falta do insumo, que paralisou todas as máquinas em rodovias estaduais, ocorreu devido a elevados reajustes nos preços nos últimos seis meses, segundo o diretor-geral do órgão Rogério Uberti.
Leia mais
Obras no trevo de acesso a Fazenda Souza, em Caxias do Sul, são novamente paralisadas
Reformulação do trevo da Rota do Sol, em Caxias, está orçada em R$ 925 mil
Trevo de Fazenda Souza, em Caxias do Sul, será reformulado
De acordo com ele, o aumento de preços fez com que houvesse pendências no pagamento à empresa Stratura, fornecedora do produto. A atualização dos repasses depende de aditivos contratuais.
— Ficou uma dívida que está sendo paga agora. Não se tinha como prever um reajuste tão grande, na casa dos milhões de reais — revela Uberti, que não soube precisar o percentual de aumento no período.
Na próxima segunda-feira (7), o novo titular da Secretaria de Logística e Transportes, Juvir Costella, vai se reunir com integrantes da Secretaria da Fazenda para tratar do assunto. A expectativa é que um novo contrato entre o Daer e a Stratura deva ser assinado nas próximas semanas - o que vai permitir, segundo Uberti, retomar as obras ainda em janeiro.
Uma vez reiniciada, a reformulação do acesso a Fazenda Souza tem previsão de ser concluída em duas semanas, de acordo com o diretor-geral.
— Ali ainda precisa de um bueiro, mas é simples de fazer — afirma.
Buracos na Rota do Sol
Questionado a respeito da recuperação da Rota do Sol entre os quilômetros 236 e 242, no distrito de Tainhas, em São Francisco de Paula, Uberti disse não ter projeto de recapeamento para o trecho, que atualmente apresenta asfalto precário e buracos. O trecho não foi incluído no contrato do programa Restauro, que recuperou a rodovia entre os distritos de Lajeado Grande e Tainhas em 2017.
Conforme o diretor-geral, a rodovia conta com contrato de manutenção para reparos pontuais e o trecho deve passar por recuperação completa somente quando iniciarem as obras dos Contratos de Manutenção e Restauração de Rodovias (Crema) das superintendências de Bento Gonçalves e Osório. O pacote de obras prevê recuperação de todas as estradas que não passaram por obras na Serra e no Litoral. Os projetos, segundo Uberti, estão previstos para serem concluídos até fevereiro.